Segundo apuradíssimos cálculos que efectuei
durante as horas mortas nas últimas semanas, o material
que já deu entrada neste estabelecimento dá para encher
entre 1 e 29 campos de futebol. Só nos últimos 7 anos são
perto de 2,5 milhões de jornais, milhão e meio de revistas,
4 “quadrilhões” de maços de tabaco, largos milhares de
pastilhas, 3 sets de cozinha, 5 almofadas do Panda, um sem
número de fascículos do planeta agostini, meia centena
de guarda-chuvas, 2 casais de velhinhos que entraram
ao engano, 2 filhos, 3 sobrinhas, mais de 100 néctares de
pêssego, 4 sandes de leitão, 5 braços de gatuno, 0,0000007%
da população mundial de insectos, 3 pombas, e desde ontem
por volta das 15.30... um cão.
O cão vinha ao colo de uma cliente que se apresentou
para pagar umas facturas sem dinheiro na carteira. Com a
necessidade de levantar dinheiro na caixa multibanco mais
próxima surgiu o problema evidente de o fazer com um cão
ao colo.
Já me tinham pedido para guardar o Correio da Manhã,
a Caras ou o nº3 do Era uma vez o Homem. “Guarde-me aí
o cão, se faz favor” foi de facto a primeira vez.
A polivalência deste quiosque não pára de crescer.
É uma questão de tempo até fazer disto um albergue do
esquilo-anão do Bangladesh.
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