A fase de transição entre o largar a fralda e o deixar de borrar a cueca é, higienicamente falando, a fase mais agonizante da vida de um pai.
Não admira por isso que muitos pais optem por adiar a coisa para horizontes temporais mais alargados. “Oh mãe, o Zé Luis diz que eu cheiro mal”. “Não ligues, filho. Olha, por falar nisso, a tua tia ligou hoje a dar-te os parabéns pela licenciatura”.
Mudar uma fralda com cocó até ao pescoço é brincadeira de papá, quando comparado com limpar um cocó até ao soalho, à cueca, às calças, e até a todos os locais por onde o sacana andou a passear antes de se sentir… completamente borrado.
A primeira pergunta que fazemos a nós próprios, depois de afastar as hipóteses suícidio e abandono infantil, é: começo pela casa ou pelo sacana? Com a experiência aprendemos que é perfeitamente indiferente, começando pelo que está mais à mão, e um impulso mais atrevido leva-nos a acreditar que a melhor solução é arrancar com o soalho e atirar com o sacana para a banheira. No final havemos de pensar que todas as soluções são más e deixam um profundo trauma no pai, ao ponto de pesquisar “vasectomia” no google. O sacana, esse, esquece rapidamente e repete a graça as vezes que a vontade lhe permitir.
Felizmente tudo isto é passado. É por isso uma grande alegria recordar. Tudo o que está para vir parece, a esta distância, fácil demais.
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