A capa do suplemento Actual do Expresso da semana passada chamou a minha atenção: "Bjork - O oitavo album da islandesa é uma obra prima".
Corri para a página 8, directamente para a crítica ao album. Uma vez lá chegado, saltei para a parte final do texto (por regra, a introdução numa crítica é puro engonhanço). Li o seguinte pelo menos três vezes:
" (...) Se isso tudo soa a uma bizarra intersecção entre liturgias siderais, coreografias de mitocôndrias no interior de uma cristaleira, a melhor criação de sempre da National Geographic e, no fundo, algo de tipicamente bjorkiano, serão, certamente, imprescindíveis diversas escutas para que aquilo que é, sem dúvida, admirável possa vir a dar o salto quântico que lhe permita ser amado."
Vamos lá ver. Há anos que tinha desistido de ler qualquer crítica a música, filmes ou livros. Por duas razões. Primeira, os meus gostos mostraram ser consideravelmente incompatíveis com grande parte da crítica. Segunda, a linguagem utilizada vai muito para além da minha limitada compreensão.
Está visto que as coisas não mudaram muito. Quanto muito, nota-se uma ligeira melhoria na qualidade do LSD na redacção do Expresso.
Agora, se me permitem, vou ali fazer uma intersecção entre liturgias siderais, enquanto penso num negócio que envolva coreografias de mitocôndrias no interior de cristaleiras.
. O 11 DE SETEMBRO DOS QUIO...
. À atenção dos accionistas...
. QUIOSQUE QUE LADRA NÃO MO...
. O CURSO DE LÍNGUAS E O RO...