A 14 de Abril último, a propósito do processo de resgate de Portugal, o senhor director-geral do FMI ("senhor" é para disfarçar) afirmava assim: "Não vai ser rápido, nem fácil". Exactamente um mês mais tarde, o cidadão Dominique Strauss-Kahn ("cidadão" é para disfarçar), numa suite do Hotel Sofitel em Nova Iorque onde a diária custa 3000 dólares, terá tentado violar uma funcionária de limpeza. Neste caso particular, não havendo grande espaço para conversas e negociações, não terão passado de pensamentos as palavras que usou para f0d€r Portugal: "Não vai ser rápido, nem fácil". Não terá sido propriamente fácil para a funcionária de limpeza, assim como Dominique não terá sido suficientemente rápido a dar à sola. Estivesse ele em Portugal e a história seria outra. Nos states sopram outros ventos de justiça, e o homem ("homem" é para disfarçar) arrisca-se agora a uma pena pesadota. Não vai ser rápido, nem fácil.
Pelo quiosque, nada de novo. Faz-se justiça pelas aparências:
a) Tem mesmo aspecto disso
b) Aquela cara nunca me enganou
c) Tem escrito culpado na testa
d) O olhar diz tudo
Chefe, aparentemente, eu não faço notícias. Só as vendo.
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