Quase 20 anos depois do lançamento do Publico, prepara-se a chegada de um novo jornal diário em Portugal, o “i”. Como não podia deixar de ser, exige-se a um blog desta categoria fazer um acompanhamento exaustivo de tal acontecimento. Foi assim no lançamento do Sol em 2005, foi assim no lançamento do Diário de Notícias em 1864, e assim foi no funeral do Jornal do Incrível em 1987.
Desta vez vamos um pouco mais longe que o habitual. Em vez do diz que disse – “
parece que a prima do bisavô da tua tia-avó disse que o DN vendeu 7.500 exemplares na primeira semana” – vamos colocar um pouco mais de rigor nestes números.
A minha ideia é, acima de tudo, parva. Passa por arranjar pelo menos um correspondente de um quiosque por cada cidade do país, que nos informe diariamente dos números referentes às vendas, não só do “i”, mas de todos os jornais diários, e se não for pedir muito, também do Expresso e do Sol.
O plano é o seguinte. Dirijam-se ao estabelecimento do fulano que vos costuma vender o talher de… os jornais, assim é que é, e atrevam-se a atirar-lhe com as seguintes palavras: “
está interessado em participar numa iniciativa nunca antes vista, a nível mundial, que lhe vai dar algum trabalho e possivelmente nenhum retorno?”. Perante a resposta negativa, dirigir-se ao quiosque seguinte, e assim sucessivamente, até dar de caras com o tolinho que não se importará de ver o seu ponto de venda escarrapachado numa página da web desenhada exclusivamente para esta iniciativa, que na pior das hipóteses contará apenas com a foto do meu quiosque.
Portanto, próximo passo: encaixar devidamente o parágrafo anterior (convém reler pelos menos 6 vezes, até sentirem o cérebro bem lavadinho), e chutar para o email
pedro.gxms at
gmail.com ou através do
twitter, aqui, os contactos e uma foto do tótó… do quiosque em questão, assim é que é.
Para começar em Abril, antes do lançamento do “i”. Obrigado.