Tens uma relação dura, que dura há muito. Começas a pensar que podes levar uma chapada, mas a parte boa do teu cérebro diz que não, que é impossível. Tens a confirmação que não levaste uma chapada, embora a parte má do teu cérebro vai teimando que sim, que levaste nas trombas. Mesmo quando sabes que levaste, negas a evidência. Mas levaste mesmo, e no lado que menos esperavas. Mesmo assim, a chapada faz-te ir à luta. Em vão, saberás mais tarde, mas foste. Depois levas outra. E mais outra e mais outra. Começa a doer mais intensamente, já te desvias, e sentes que tens que sair do ring, rapidamente. Vais saindo. Achas que mereces mais para ti. Aprendes a tocar um instrumento musical. Voltas a marcar grandes golos às segundas feiras à noite. Dás mais valor a pequenas coisas. Pensas deixar de lado a inocência acumulada. Agarras-te aos teus filhos. Confirmas que os poucos amigos são poucos, mas muito. Pagas por erros passados, justamente. Sabes que tens os melhores pais do mundo. Dás um passo atrás e dois à frente. Esperas por sinais que não aparecem. Choras e ris, chorar e ris, choras e ris, até que páras. E depois segues, segues, segues, segues. As chapadas doem cada vez menos, mas tens que as levar. Até que já não estás lá e elas deixam de te acertar. E sabes que apesar de muito pessoal, este post tem mesmo que sair derivado ao facto e vai sair tal qual como pensavas que iria sair se algum dia visse a luz do dia num dia de sol.
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